O desejo de viver

Nasceu um filho querido com o desejo de viver e narrar,

As fábulas contadas por seu pai no mundo inteiro,

E que um dia fariam parte de uma estória a cantar,

Li e vi livros com o intuito de saber ligeiro.

Na semana em que completava vinte anos fez-se festa,

Amigos, parentes todos estavam a confabular sobre ele,

Os altos feitos de seu pai a única coisa que lhe resta,

Nunca se afastara muito longe da companhia dele.

O nome do ser tratado como indiferente,

Era o pai do herói que um dia fora à floresta guerrear,

Fora enterrado no campo de batalha com o desejo atar,

Porque seu pai fora sepultado como indigente.

Agora, o que incentivava o jovem era o motivo de lutar,

Porque com ardência e vicissitude tomaria uma atitude,

Seu destino estava entrelaçado na arte do golpear,

Por mais sensato que fosse o filho era muito rude.

Descobriu que seu pai fora pelo melhor amigo traído,

Desejoso de vingança aliou-se aos seus pensamentos,

Caçou furtivamente seu inimigo, estava corrompido,

Morreu sem ter feito testamento pelos seus atos.

Vingou seu pai, porém, era o terror amargurado,

De quem vive com o desejo de ver o bem de alguém,

Somente não saberia o mal que havia esperado,

Ele sentiu-se culpado de uma ou outra forma também.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 30/09/2023
Código do texto: T7898213
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