quinta-feira fim de setembro
corri na chuva para pegar o ônibus
com a vontade de não esperar uma hora até o passar
do próximo
e a primeira coisa que notei
foi os lugares
todos ocupados.
mas um passageiro me chamou a atenção,
com um buquê de rosas em seu colo
a uma hora da tarde no relógio.
me perguntei aonde que irei, para quem aquelas flores seriam,
e sorri
com a hipótese de ver a amada,
fosse em sua casa atual
ou em seu descanso final.