Trago horizontes na retina da alma

 

Trago horizontes na retina da alma,

mesmo os pés vagarem areias em busca de um cais...

Sou viajor de meus pra dentro,

poeta de horas insólitas

e maestrina de silêncios

e abismos profundos e abissais...

Eu sei que nenhuma noite é perdida,

nem mesmo aquela sem lua ou estrelas...

porque, para o iluminar de caminhos,

no fechar dos olhos nascem sorrisos,

mãos em prece e corações azulados de luz e paz...