Nada sara;

 

Dizem que o tempo

tudo sara.

Do passado que naufraga

Na gravura exposta pela vida

Nâo hà remèdios para o mal

Do tempo ,ficam os vestìgios

Não se pode matar uma lembrança

Tal planta ,que se enraiza

Mesmo arrancando.

Volta sempre florida.

Vai aonde for

As trevas nunca podem dissipar

Hà de eterno durar

Memòrias e desejos se reavivam

E se perde a razão

Nada pode ser contido.

Pois parte de nòs se vai

Quando algo foi perdido.

Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 24/09/2023
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