Nada sara;
Dizem que o tempo
tudo sara.
Do passado que naufraga
Na gravura exposta pela vida
Nâo hà remèdios para o mal
Do tempo ,ficam os vestìgios
Não se pode matar uma lembrança
Tal planta ,que se enraiza
Mesmo arrancando.
Volta sempre florida.
Vai aonde for
As trevas nunca podem dissipar
Hà de eterno durar
Memòrias e desejos se reavivam
E se perde a razão
Nada pode ser contido.
Pois parte de nòs se vai
Quando algo foi perdido.