A doçura de Terezinha
Do doce nome de Terezinha fiz meu poema
E me encanta vê-la assim em tão bela idade
Ao revelar-me o rosto alegre alma tão plena
De alguém que semeou na vida serenidade!
Sua mão que busca apoio e é frágil agora
Já labutou bastante e espalhou encantos
Nos cantos da vida, em jardins de outrora
Viu florescer Primaveras de lírios tantos!
Seu passo agora incerto no chão do mundo
Ao longo de outras jornadas teve a firmeza
Caminhando rumos certos o olhar profundo
Amiga do tempo e do saber foi com certeza!
O olhar que busca ao longe uma lembrança
De quando pode cuidar de si, de tanta gente
Atenciosa a tudo qual jardineiro cuida da flor
E ao passar por Terezinha tenho a esperança
De vê-la sempre lá na varanda tão sorridente
Faz-me contente ver seu olhar feito de amor!
Mary de Lima - ( 18-08-2015)