E se eu morresse...
Ai de mim
Canto da traiçoeira sereia...
Me encanta
Me espanta
Me arraste para as tuas profundezas escuras
E sorri
Enquanto me afogo em teu oceano hostil...
Ai de mim
O que deixo além dos tediosos dias de domingo?
O que sobra além da subjetividade do amor que declamas?
Oh chamas infernais
Mal morto, já devoras minhas viceras
Corrói minha alma,
Seca meus olhos e cá estou na eternidade
Vinde a mim as desilusões
Os erros, o atrevimento de amar em vida
As escolhas, os abutres...
Que sou além de um erro natural
Que sou se dá terra não fui o sal?