RETORNO DO SILÊNCIO
Retorno do silêncio
Como quem volta de uma viagem
De espetáculos fatigáveis
De olhos repletos e mãos cheias de rostos.
Passei de mão dada á tristeza que não vi!
Às noites frias do inverno
Aos sonhos malogrados
Em suspiros e desgostos.
Retorno do silêncio
Com a mesma voz de outrora
Suspenso nas palavras
Bagagem por desfazer
Desequilibrando-me no pensamento
Com tudo ou nada por dizer.
Retorno do silêncio
Ainda mais mudo do que a alma
Que um dia vai desaparecer.
Nota: Baú do Passado > Escrito em Fevereiro de 2010