Mulher oblíqua

Mulher não interceda na sua dor

Não guarde os choros

E não tente esquecer do amor

Você não tem saída

Pois tu es uma mulher oblíqua

A sua esperança é encontrar as cordas da sua dança

Busque a sensação de sorrir

Devolva para aqueles que não aprenderam a sonhar

Toda vergonha de coerção

Traga a sua paz

Seja a sua veracidade

Cante para os surdos

Gesticule para os cegos

Depois deboche dos ouvintes

A maldade é o equilíbrio do bem

Seja insolente

Não sofra mais... Mulher oblíqua

Só assim os ridículos serão expostos

Os palhaços serão vaiados

E os reis serão guilhotinados

Tu es mulher, tem conhecimento e intuição em suas veias

Honre suas ancestrais

E mate o seu capataz

Adeus Mulher oblíqua.

Ágatha Ternurie
Enviado por Ágatha Ternurie em 27/08/2023
Reeditado em 29/08/2023
Código do texto: T7871739
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