Sou assim
Deixa-me renascer poesia
Jamais prantearei meus ais
Sou a infinita luz que alumia
Um navio que aportou no cais
Sou o que restou da minha memória
Sã, são as palavras escritas por mim
Retrospectivas de antigas histórias
Scripit do filme que não chegou ao fim
Não sou meio termo, sempre inteira
Vivo como se hoje fosse o último dia
Sou liberdade, uma borboleta faceira
Protagonista da minha própria trilogia
Sandra Cristina ***