Os versos do ódio
Uma raiva contida por certas pessoas,
mas não palavreadas pelo meu nojo,
violo cotidianamente meus princípios:
sinceridade soterrada sob o peito.
O silêncio matou-me as palavras,
gritou na amarga rabugem o ressentimento,
saberei um dia que palavras são inúteis
quando se fala pelos olhos.
Cresce chamas do calor das sombras,
e, se as grades da consciência soltarem,
o Diabo caçará as peças do xadrez.