Soneto 2
A noite cai no firmamento… o dia partiu
Pequenos pontos de luz enfeitam o infinito
Como num manto bordado, algo tão bonito
Vai aos poucos levantando… a Lua surgiu
Olhando céu, apreciando a beleza noturna
Trocam juras de Amor Eterno os namorados
Pobrezinhos… acreditam estar apaixonados
Não sabem que a vida por vezes é taciturna
Então, a paixão ardente e eterna vai se apagando
E aquele amor sem fim vai aos poucos definhando
Até nada mais restar, nem mesmo uma lembrança
Então, como dois estranhos seguem sua vida
Pois seu destino apagou aquela palavra querida
Amor… e não restou nem mais uma esperança...