FAUSTO

Pela luz que ilumina minha face

Pela voz que abençoa meu tempo frenético

Pela vida contemplada pela brecha da janela lateral

Abençoa minha finitude e me faça eterno

Neste curto espaço de tempo

Em que, de mãos atadas, rogo de sede

Rogo por sede, sede de justiça

Abra-me os lábios para com versos de um bardo

Acalmar minha ânsia de crescer

De tocar o teto com os dedos

E com os dedos indicar o caminho

De onde não tornarei...

Abraça-me nas noites qu’eu chorar

Pois estou ciente que não mais o farei...

El Caronte
Enviado por El Caronte em 28/07/2023
Código do texto: T7848496
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