Minhas entrelinhas
As entrelinhas é o lugar onde me escondo
As coisas são guardadas em segredo
E poucas mentes são capazes de letrar o enredo
E a melancolia do velho bardo
Há quem queira me destapar
A encontrar respostas de outrora
A ler o meu pretérito tão imperfeito
A exculpar os meus crimes culposos
Minha arte imitou minha própria vida
Ainda existem feridas e marcas
Que o tempo não fez sarar
Nem deu espera
Consigo viver essa dor nos cantos
E quando ouço alguém cantar meus contos
Vivo instantes de júbilo,
A minha única verdade