VIDA DE POETAS
Uma vida tranquila é a que
eu levo, você diria que é
monótona. Questão de
gosto, e gosto por gosto
eu fico com o meu. Chego
na copa em cima da mesa
há uma xícara. Eu a olho e
nela há café. Está a meu
bel-prazer e eu o tomo.
Satisfeito eu pego um
livro de poesias. Vou
para o meu quarto a
passo lento. Abro o
livro em qualquer
página e vou lendo
as poesias. Poesias são
a minha leitura preferida.
O poeta que escreveu
este livro ainda não
ganhou nenhum prêmio
universal. Eu o leio e
tenho um prazer imenso
de saber que o leio.
Este poeta é um poeta
do interior como eu,
eu não sei como ele
vive, mas os poemas
que ele escreve me
deixam em paz com
o mundo. O mundo
dele e o meu mundo,
talvez você entenda.