Atena

Bate,

Sou forte,

Aqui há quem resista!

Derruba!

Levanto,

Que minha fúria persista!

Derrota!

Não paro,

Em minha mente conquista!

A glória,

É destino,

Fracasso nunca,

Insista!

Vontade que a chama acende,

O fogo que contamina,

A luz destrói correntes,

E a escuridão desafia,

O conhecimento é quente,

Espalha,

Com suas faísca,

Incêndio em outras mentes,

Que tudo e a todos fascina.

Culpados ou inocentes?

Sentença que a alma duvida,

Bandidos e delinquentes,

Roubaram a mente,

Usaram doutrinas,

E sem o domínio,

Livre raciocínio,

O que esperar,

De nossas Marias?

Uma vida privada da ordem,

Buscam direitos e conquistas,

Interpretam o que dizem os textos,

A história na ponta da língua.

Andam na contramão,

Enquanto a multidão agoniza,

Não querem a perfeição,

E nem cabeças vazias,

Pregam a comunhão,

Considerados anarquistas,

Acolhem mais dos que se dizem cristãos,

Alimentam o discernimento,

Para conter a barriga vazia.

Rogam palavras ao vento,

Tudo vira poesia,

Ao invés de armas,

Papel e caneta,

Ataca a ignorância com delicadeza,

Às vezes ríspida,

Em outras brisas.

Aceite!

Já é o momento,

O teu destino é salvar vidas.

Isso,

Quem te prova é o tempo,

Tuas iscas,

Alimentam almas famintas,

Se alegre com a fartura,

Pois é boa a pescaria,

Dificuldades passam,

Força,

As vezes vacila,

Mas tua vontade é maior,

E tua missão,

É dar vida às vidas.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 11/07/2023
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