O FAROL PEREGRINO
Era teu desconhecido íntimo.
Foi com tua obscura consciência que o viste,
por trás do véu de poeira que o vento escondia do tempo.
Era tua sombra clara que te riu impelida.
Sabia de ti assim como lia-o na fina, opaca
e semiárida vista tua.
Tu o achavas cingindo tua intimidade, lambendo teus indecoros
e cuspinhando tua pregressa idade.
Ele te exigia como estavas. Eras dele porque te sabia.
Era para ti, pois era teu íntimo desconhecido
que te queria deflorar a alma