Frutos do passado
As raízes profundas já idosas
Escondidas no passado
De algo que nunca mais fora visitado
Apenas condenadas, presas, enjauladas por alguém, castigadas pela morte
Em um caule, guarda-te tua história cheia de glória
Esse tempo ficou na memória, mas forte para segurar galhos do futuro
Em um pensamento puro
Todavia, duro e imaturo
Galhos vívidos, cheios de saúde em sua plenitude
Demonstram em atitude
Como embelezar os seus frutos
Frutos amargados pelo clima moderno
Tão novos já pensam no terno que a morte vai lhes dar
Mas seguem rindo...
Belos como o pé de tamarindo
O mesmo que Augusto gostava de contemplar