Frutos do passado

As raízes profundas já idosas

Escondidas no passado

De algo que nunca mais fora visitado

Apenas condenadas, presas, enjauladas por alguém, castigadas pela morte

Em um caule, guarda-te tua história cheia de glória

Esse tempo ficou na memória, mas forte para segurar galhos do futuro

Em um pensamento puro

Todavia, duro e imaturo

Galhos vívidos, cheios de saúde em sua plenitude

Demonstram em atitude

Como embelezar os seus frutos

Frutos amargados pelo clima moderno

Tão novos já pensam no terno que a morte vai lhes dar

Mas seguem rindo...

Belos como o pé de tamarindo

O mesmo que Augusto gostava de contemplar

Bruno Ramalho
Enviado por Bruno Ramalho em 21/06/2023
Código do texto: T7818710
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