Vida que passa
Vejo de sombreio a vida passar,
Como um carrossel destemido e colorido,
Um frenesi constante,
Personificado em um tapete rendado,
E de motivos floridos.
No risco marrom da estrada de chão,
Resta apenas o que passou,
A sonora magia da música infinita,
A doçura leal de uma paixão.
No triste fim,
A nuance fortuita da casualidade,
Ignora-se totalmente o advir,
Será o sono eterno o porvir?
Ou a porta aberta da imortalidade!