Mentes em Labirinto

Em um labirinto de sombras perdidas,

Mentes vagam em névoas esquecidas.

São fios emaranhados, teias confusas,

Onde a realidade se perde nas rusgas.

Em brumas de incertezas e desilusões,

Despertam as mentes em transições.

Os suspiros são eco de pensamentos aflitos,

Em versos soltos, perdidos no infinito.

A mente é um oceano, vasto e profundo,

Onde naufragam segredos em cada segundo.

Entre sonhos desfeitos e ilusões vazias,

Flutuam memórias fugidias, sem guarida.

Na dança frenética dos pensamentos perdidos,

Os sentimentos se entrelaçam em segredos escondidos.

Máscaras são usadas para ocultar a dor,

Mas as mentes perdidas sempre anseiam por amor.

São labirintos da alma, caminhos sem fim,

Onde a lucidez se perde em cada confim.

Emaranhados de palavras, véus do desconhecido,

As mentes perdidas buscam seu sentido.

Nas entrelinhas de um poema ambíguo,

Desvenda-se o enigma de um mundo intrincado.

Mentes perdidas, tão frágeis e complexas,

Procuram a paz em meio às incertezas.

Oh, mentes perdidas, brilhem como estrelas,

Encontrem o caminho em meio às procelas.

Desvendem-se, floresçam na poesia,

E reencontrem a si mesmas na melodia.

Que essas mentes, outrora confusas e esquecidas,

Desabrochem em luz, almas redimidas.

E em cada verso, em cada palavra flutuada,

Encontrem a serenidade da mente libertada.