Sombras Profundas
Quando durmo queria não acordar,
Em meu peito a solidão a me abraçar.
Um vazio profundo, uma triste canção,
Na noite escura, perdido na ilusão.
A depressão me envolve em seu manto,
Uma sombra densa, um constante pranto.
As lágrimas caem, silenciosas, sem fim,
Neste mar de tristeza que habita em mim.
Na cama vazia, meu corpo deita-se inerte,
Enquanto a mente vagueia em dor e desespero.
Os sonhos se tornam pesadelos profundos,
Num ciclo cruel, eu me afundo.
Ilusões dançam em minha mente,
Criando esperanças que se desfazem repente.
Um oásis imaginário, fugaz e enganador,
A ilusão se desfaz, me deixando pior.
Entre a solidão, a depressão e a ilusão,
Vou buscando um caminho para a salvação.
Mas o despertar é inevitável, a realidade bate à porta,
E eu, mergulhado nessa escuridão, me reconforta.
Enfrento cada dia com coragem e fé,
Sabendo que há uma luz que ainda verei.
A solidão e a depressão podem me abraçar,
Mas eu sei que um dia irei me libertar.
Até lá, sigo lutando, buscando o alento,
Encontrando na poesia um escape, um momento.
E quando durmo e não quero acordar,
Guardo a esperança de que um novo amanhecer irá chegar.