A barulheira
A saparia
Pulava na sapataria
A sapaiada
Também pulava no meio da boiada
E mais nada
Era sapo
Para lá e para cá
Era tanto sapo
Que não tinha papo
Era rã
Que não era sã
Era perereca
Que era sapeca
Tinha até sapo-cururu
Em Caruaru
Foi depois de tantos anfíbios a coaxar
Que uma mulher que morava ao redor dessa sapaiada que não conseguiu relaxar
De tanto barulho
Que inclusive tinha pombos,que tinha um grande arrulho
Coitada daquela mulher que dali,tinha que sumir
Foi aí que ela teve que partir
De uma casinha
Que ficava numa ladeirazinha.
Autor: Wilhans Lima Mickosz