Apenas mais um
Quando era criança,
Queria apenas boas lembranças,
Me torturava ver uma família desabar,
Por bens fungíveis de herança.
Com o passar do tempo,
Observei a deslealdade dos mais próximos,
Começando a descrever em versos,
Um mundo vazio e caótico.
Ao tornar-me jovem ,
Pude contemplar a vida e os danos,
Aceitando que ser poeta, nunca foi escolha,
Mas presente de Deus destinado aos humanos.
De alma pura e genuína , sem maléficos planos,
Dispostos a tornarem-se sábios decanos,
Tratando como iguais gregos e troianos,
Extinguindo mandamentos cruéis e profanos.
Assim, pude entender, que nada seria além,
De um, dentre tantos que vivem a sofrer,
No entanto, pelo sangue ser capaz de manter,
A integridade que o mundo tentava perverter.
Declarado serei, personalidade extinta,
Que morreria em nome de quem ,
Atingisse meu coração, com versos ,
Lançados ao pergaminho em forma de tinta.