Apenas mais um

Quando era criança,

Queria apenas boas lembranças,

Me torturava ver uma família desabar,

Por bens fungíveis de herança.

Com o passar do tempo,

Observei a deslealdade dos mais próximos,

Começando a descrever em versos,

Um mundo vazio e caótico.

Ao tornar-me jovem ,

Pude contemplar a vida e os danos,

Aceitando que ser poeta, nunca foi escolha,

Mas presente de Deus destinado aos humanos.

De alma pura e genuína , sem maléficos planos,

Dispostos a tornarem-se sábios decanos,

Tratando como iguais gregos e troianos,

Extinguindo mandamentos cruéis e profanos.

Assim, pude entender, que nada seria além,

De um, dentre tantos que vivem a sofrer,

No entanto, pelo sangue ser capaz de manter,

A integridade que o mundo tentava perverter.

Declarado serei, personalidade extinta,

Que morreria em nome de quem ,

Atingisse meu coração, com versos ,

Lançados ao pergaminho em forma de tinta.

Otto de Albuquerque
Enviado por Otto de Albuquerque em 03/06/2023
Código do texto: T7804784
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