Olhe...
Olhe nos meus olhos e veja o bem querer,
O colibri que plana na flor púrpura,
O lago azul que faz a lágrima verter.
Olhe para as lembranças,
Quanta nostalgia nos faz,
Na escuridão da ignorância,
A claridade se põe azas.
Olhe a frívola ganância,
Que resquício de implicância,
Posta no véu negro da consciência,
Alija o pensamento bom.
Olhe para o cosmo,
Impávido colosso intrigante,
Lar,
Doce lar da humanidade murmurante.