Obra de arte

A arte pura e límpida como um riacho cristalino,

Aflora o sentimento oculto pelo véu espesso da ignorância,

Traz o fantasioso para o mundo dos mortais,

Não se aflige por meros retrocessos banais,

E desperta a massa criativa do ser.

No manancial majestoso da arte,

Bebemos até no esbaldar,

Edificamos fortalezas baluartes,

Em que a razão pede licença para entrar.

Quantificar, definir e afiançar em palavras,

O que seria a arte na sua singela significância,

Causa-nos transtorno, embaraço e periclitância,

Faltam termos que atinjam o cume da manifestação artística.

Mas...

O abalo profundo do íntimo do ser,

É o doce encargo da arte mágica e natural,

De contornos simples, mas impacto sobrenatural,

Onde na simplicidade da sua encenação,

É que verdadeiramente reside a rara sofisticação.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 18/05/2023
Reeditado em 18/05/2023
Código do texto: T7791678
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