VERSOS MATINAIS

A sua não presença

É densa o bastante

Para que eu seja

Continuidade de nós

A dominância do mais profundo sentir

Captura sofregamente de meu pulso

As memórias nossas vividas

Que não reclama de fadiga

Por desenhar as letras, desses versos matinais

Que vociferam tão loquazmente

A tua tão presente ausência

No contorno desse abraço tão vazio de ti.