NUA ESCULTURA
É aqui, na arrebentação de tuas lembranças
Que se faz momento
De esculpir as dores
No sal de tuas lágrimas
Dê musculatura a sonhos destroçados
As esperanças derradeiras
Entrelace os tendões de expectativas frustadas
Aprecie o momento da criação
Eis aí, obra acabada
Nua escultura
A erosão do tempo
É a prima Dona de toda desconstrução
É a obra prima do passado
Que no hoje representa-se como monturo
De escombros póstumos
Derradeiro solo, de nua escultura
Vêdes?!