a mão no arado
ao passado o indivíduo é desobrigado
é hora de trabalhar pelo futuro esperado
momento de colocar a mão no arado
no início tudo é muito animado
cada um segue de modo ousado
age pensando em nunca ser derrubado
aos poucos se percebe algo errado
pelo caminho tem assunto delicado
nem tudo é simples de ser solucionado
dúvidas espalhadas por todo lado
o fardo por vezes parece pesado
o término não é facilmente encontrado
pelo desespero o indivíduo está enlaçado
o medo é fortemente exalado
humanamente parece desamparado
o coração se encontra atribulado
o corpo aos poucos fica desgastado
o interior totalmente desencontrado
é hora de recuperar um antigo legado
na vida ninguém está desamparado
de algum modo todo o indivíduo é amado
o limite humano deve ser aceitado
nem tudo precisa ser explicado
é bom aceitar e seguir resignado
o exterior não pode ser controlado
mas o interior deve ser educado
cabe agir onde é possível resultado
aos poucos o quebra-cabeça é montado
o emaranhado fica bem organizado
e o sentido de tudo é encontrado