O PASSAGEIRO

ValRangel

( O poeta do Cotidiano)

Eu sou um

No meio de tantos

Pequena lágrima

De um grande pranto

Sou passageiro

Viajando todo dia

Para o meu fim,

Na velocidade do tempo

Que foi reservado para mim

Todo dia

Eu sou começo

Ou sou fim

Nem as cartas do tarô

Conseguem definir