Minhas asas
Minhas asas estavam atrofiadas, havia me esquecido como se voava.
Com muita dor, consegui mexê-las, no início foram movimentos lentos, doloridos, tímidos...
Até que bateu um vento mais forte, elas se abriram gloriosas, mostrando sua cor, cada detalhe e foi assim que alçou voo.
Nada mais as prendia.
Era o gosto da liberdade se misturando com as lágrimas de alegria que tinha um sabor diferente em meus lábios.
Toda metamorfose é difícil, ter que romper barreiras, sair da atrofia e usar suas asas.
_ Rê Ferry (28/03/23)