Voltando para casa
Volto silenciosamente para minha casa
Um dia chuvoso, e o asfalto esburacado
Caminhões, ônibus e carros enfileirados
Vejo os bichos mortos, foram atropelados
Insegura, mas audaciosa nessa estrada.
Buzinas, céu escuro, fechado, eu aflita
Raios e trovões sem nenhuma ressalva
Nuvens brincando com as nossas almas
Calada, percorro sem quaisquer mágoas
Refugindo-me no amor, família querida.
Aconchegante sabor, voltarmos para casa
Leito, travesseiro, rotinas de bons cheiros
Por mais ínfimo que seja, em casa faceiros
Sair é bom, mas voltar é muito prazenteiro
Aprendemos e crescemos nas caminhadas.
Texto e imagem: Miriam Carmignan
Poesia - Vida