PRAZER INSANO
Na vida, há ossos e ócios
Que podem ser duradouros
Os ossos são obstáculos
Já os ócios são os louros
Colho louros nos sucessos
E os ócios nestes meus versos
Assim, tenho meus tesouros
Como os poetas calouros
(Pois, assim me identifico)
Gosto do brilho nos olhos
Daqueles a quem dedico
Meus versos improvisados
Sejam, ou não, caprichados
Igualmente, grata eu fico.
Tesouros que tornam rico
O meu grupo de amizades
Amigos que a vida traz
Trazendo felicidades
São momentos impagáveis
Para mim, indispensáveis
Por todas as qualidades
Seja sobre amenidades
Ou sobre assunto importante
O que é, mesmo, essencial
E deveras relevante
Aos olhos não é visível
Li isso num livro incrível
Leitura principiante
Se o assunto é interessante
Escrever não é difícil
Torna-se até prazeroso
Pra parar é sacrifício
Mas volto à realidade
E vejo que a sanidade
Não é ócio deste ofício.
Tânia Castro - Doutor Severiano-RN
(JULHO/2017)