Nó na garganta

Desatar o nó na garganta/

Andar na corda bamba.../

Soletrando a vida/

Fingindo-se distraída/

A chutar as pedras do caminho/

Ouvir-se o vento assoviar um Blue/

E quando ao nó se tornar um laço/

Continuar-se pular a corda bamba/

Sem perder o equilíbrio/

Seguir-se a linha do tempo/

Sorrir por estar no horizonte/

Que não parece tão distante.../

(Rosana Zettel)

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Se eu te digo cante, logo desata o nó da garganta/

Se eu te falo ande, de imediato equilibra-se na corda bamba/

Se eu te peço uma canção, que esta soletre a canção da vida /

Se chuto as pedras pelo caminho é apenas distração de um cantador/

Se ouço o ciciar do vento tocando Blue e Rock in Roll é porque a música traz alegria, equilíbrio e amor/

E se tudo ainda se fizer distante desate o nó da garganta e cante./

(Russolini)

*Interação poética com a amiga poetisa Rosana Zettel, que continua a versejar mesmo de longe.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 01/03/2023
Reeditado em 01/03/2023
Código do texto: T7730586
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