Nó na garganta
Desatar o nó na garganta/
Andar na corda bamba.../
Soletrando a vida/
Fingindo-se distraída/
A chutar as pedras do caminho/
Ouvir-se o vento assoviar um Blue/
E quando ao nó se tornar um laço/
Continuar-se pular a corda bamba/
Sem perder o equilíbrio/
Seguir-se a linha do tempo/
Sorrir por estar no horizonte/
Que não parece tão distante.../
(Rosana Zettel)
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Se eu te digo cante, logo desata o nó da garganta/
Se eu te falo ande, de imediato equilibra-se na corda bamba/
Se eu te peço uma canção, que esta soletre a canção da vida /
Se chuto as pedras pelo caminho é apenas distração de um cantador/
Se ouço o ciciar do vento tocando Blue e Rock in Roll é porque a música traz alegria, equilíbrio e amor/
E se tudo ainda se fizer distante desate o nó da garganta e cante./
(Russolini)
*Interação poética com a amiga poetisa Rosana Zettel, que continua a versejar mesmo de longe.