discípulo do tempo
meu eu caminha pela escura estrada
não consigo ver a vastidão diante
de meus olhos de menino curioso
e desenhista de conflitos e pesadelos.
as traçadas linhas das verdades
voam feito asas de anjos
e minha alma clama por eternidade.
não quero ir embora sozinho
espero no caminho frondoso eternal
as mãos amigas e afáveis dos meus
amados que partiram primeiro,
dê-me no presente cristalino
a chama serena e imutável
para que eu seja feliz eternamente.