O observador
Asfalto quente sem prumo nem rumo
Lascivo
Nas costas vidas
e paixões de sujos bilhetes
Baluartes de história
Que equivale poemas
De rasos
Bons e mal espíritos
Acontece que no rastro ficam
Feito lama negra
grudado na alma
no solado do meu ALL star
História e rebeldia
Sujando a mochila
Quando não basta
É fumaça nas ventas
Uns na velocidade
Infeliz, outros nem tentam
No meio fio
observa a vida o cansado
Hoje amanheceu
Fritando os neurônios
de esporões armados