CASULO...
CASULO
Inerte dentro de um casulo lá está ele,
Um humilde feto... Talvez até um desafeto
De amor! Mas, quase sempre uma esperança
Da temperança do Criador como prêmio do
Seu amor... Vetor da existência em essência!
Num casulo ele se desenvolve recolhido, e,
Na sua santa inocência, espera a sua vivência
Ao nascer, e, conceber sua família, que, o vai
Orientar na trilha de uma nova vida, que, convida
A desafios deste mundo para fora do seu casulo!
O pequenino feto, e, futuro ser, espera como
Fruto maduro, que, em breve vai vir à luz de sua
Existência na acolhida de seus semelhantes com
Semblantes de carinho, e, muito júbilo reluz na
Felicidade desse evento divinal! Que ele venha afinal!
Como milagre da vida... De um casulo para o aconchego
De seus pais, e, o registro de seus anais... Sinais de
Que, a vida segue, e, a herança lhe é passada e transmitida
Em alegria incontida! Ele em breve terá seu nome e
Sua identidade no convívio social de sua vida consentida!
Casulo da vida, que, acolhe um humilde feto, prenúncio
De um novo ser... Uma nova pessoa... Um presente
Gerado e oferecido aos responsáveis pela sua guarda,
E, prova de sua criação familiar, e educação decente!
A vida começa num casulo! No útero materno ele
É concebido, e acolhido para um tempo de ternura
E, carinho, como a borboleta, que é gestada até o
Seu voo inicial, na liberdade da sua vida, e o casulo
É abandonado, e, tudo foi consumado no pulo para
A sua existência, e, em toda a sua essência!”
Jose Alfredo