Falta De Ar
Consumido pela faltar de ar
Me pus a pensar
Que natureza mais frágil
Batimento instável
Pulmão imprestável
O coração pulsa
A vontade do fim
E essa vontade maldita é
Direcionada ao meu rim
No fundo poço
Encontro um vazio imenso
Como podes em lugares tão baixos
O ar ser tão denso?
Me sinto um buraco de minhoca ambulante
Na minha mente tudo entra
Mas do meu peito, nada sai
Juro que queria, juro que queria
Poder me expressar
Mas só saem poesias mortas
Pela imensa falta de ar.