OUTRO…
Quando o amar tornou-se um hábito
Ela parou de calar o que a voz pedia
Silenciou o coração onde não sentia
E tudo que era energia ficou apático
Nos olhares o afastamento sintático
Nos toques um acanhamento à fria
À noite, distanciamento e a disforia
E nos sorrisos um esforço simpático
No chaveiro uma foto antiga do casal
Nas toalhas, corações e o nome igual
Lembrando das expectativas sem fim
No café da manhã balbuciam o tchau
Como se esperassem um: Ei, que tal…
Mas, seguem matando outro final feliz.