HALO 💠
Halo da estrela entorno à nebulosa
E o poeta se implode
E dos seus raios, supernova!
O infravermelho deserto em meio aos fractais
E a noite é cúmplice e tribunal do seu mistério
Corre o sangue em magma por sua aorta
Trama intensa do amor e estrela cândida
Onde cada gesto seu romanceado estava
A cinza do que fora entre seus braços
Impele o abraço e força a dimensão do espaço
E amava, como ele amava
Talvez jaza o poeta entre os cometas
Talvez jazia em versos sua melodia
Da raridade rara entre o vácuo
Supostamente insana sua imagem
Da alma-estrela explodem poesias.
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