A beleza mora num poema

que fala da intimidade de uma vida

que regala em águas e seixos de um rio

revelando a alma de dois poetas,

de duas fontes que se uniram

num único regato de cobre,

desenhando-se nas linhas

desta poesia de grãos e estrelas,

na sinfonia de uma orquestra

de águas de folhas e talos,

tintas e belezas.

A beleza mora num poema.