Máscara de autenticidade

Quando escondo

Meu rosto

Sinto como se

Eu estivesse livre

Pra ser eu mesmo

Velo o rosto

Revelado em luz

De vela

A imagem conhecida

Por outras presenças

Pintura reconhecida

Por todos

Porém não és

Por mim

Eternamente castigado

A vestir essa máscara

De carne

Roubo a luz

Fragmento espelhos

Tranco portas

Visto

Tecido

Postiço

Ao exterior

Me torno omisso

Ao mundo

Que me desperta

Rebuliço

Me trata

Semelhante à

Caniço

Deixo de ser

Visto

Meu desejo de

Me comunicar

É agora

Paralítico

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 25/12/2022
Código do texto: T7679580
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