Máscara de autenticidade
Quando escondo
Meu rosto
Sinto como se
Eu estivesse livre
Pra ser eu mesmo
Velo o rosto
Revelado em luz
De vela
A imagem conhecida
Por outras presenças
Pintura reconhecida
Por todos
Porém não és
Por mim
Eternamente castigado
A vestir essa máscara
De carne
Roubo a luz
Fragmento espelhos
Tranco portas
Visto
Tecido
Postiço
Ao exterior
Me torno omisso
Ao mundo
Que me desperta
Rebuliço
Me trata
Semelhante à
Caniço
Deixo de ser
Visto
Meu desejo de
Me comunicar
É agora
Paralítico