Vivo
Hoje eu acordei
Com medo de você, morte!
Seus sussurros gélidos
Tão penetrante quanto uma faca amolada.
Hoje pela primeira vez eu te reneguei, morte!
Não desejei ter a escolha de te abraçar
Eu não quero que venha a minha porta
Eu não quero que recolha a minha vida
Não quero que apague minhas lembranças.
Hoje eu acordei
Com vontade de viver, morte!
Eu não quero neste momento a sua companhia
Não quero beber de tua fonte
Não quero ouvir o tilintar do teu tempo
Hoje eu decidi que quero viver, morte!