Em Busca da Própria Cura
Querem ir a caça,
Com mordaças,
Cruzada continua.
Certo ou errado,
Te julgam,
Juízes de conduta.
O templo vem abaixo,
Tempo perdido,
Hoje não há escuta.
Não deixam a vida dos outros,
São incapazes,
São fracos,
Em ver a própria postura.
Ofendem com ódio que Pregam,
Fiscais de atos alheios,
E a própria imagem no espelho,
Olhos se fecham,
Refutam.
Sábios que ofertam cordeiros,
Seguem a vida com medo,
E oferecem conselhos,
De exemplo de ditadura.
É tudo determinado,
Se envolvem com o pecado,
O resto deixam de lado,
O mal é sempre invocado,
Para os que estão do outro lado.
Tudo é tão simples,
Tão fácil,
Olhem o próprio rabo,
Parem de encher o saco,
Dos que vocês julgam errados,
E sobrevivem aos atos,
Impostos por alguns ratos,
Que se sentem menosprezados,
Puxando os outros para baixo,
Em busca da própria cura.