Não importa
Se estou à beira
Do céu ou do precipício,
É sempre um penhasco.
Nesse espaço de vácuo,
Ponho meus sonhos no colo
Fitando e embalando-os
Como quem acabou de nascer,
Até que possam cintilar no arrebol
E acordar entre gerânios e gérberas
- essência anímica do meu ser -
Um jardim imenso onde me sou
Fazendo pulsar minha vida e acender...