A sombra da árvore...

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Serena sombra da árvore sou

Quando o vento ainda não foi gerado

Pareço até verde no chão

Com o disfarce consentido da mente

Na defesa da plenitude de mim

Me faço cigana por ver além...

Pareço água de se forma

No desenho do recipiente

Serena sombra da árvore sou

Sou bordado da vida

Escolho cores e não deixou fio solto

Sou dourada as vezes como o sol

Sou concha com pérolas

Sou arroz doce na boca que saboreia

Sou o desenho escolhido de mim

Escolhi amar e reconhecer o amor

Pelos passos que caminho

Observo o sabor da palavra

Que chega do coração

Deixo a alma ver...

Sou serenidade, sou brisa suave

Sou árvore que sob o vento

Se desenha no chão...