O ébrio

O ébrio se equilibra

Nos seus sonhos perdidos

Seu álcool é a sua vida

E os seus passos castigos

O ébrio se equilibra

Nas janelas e marquises

Quase em despedida

Vê sorrindo suas crises

O ébrio se equilibra

E não tem sequer vertigem

Cambaleia na subida

Enquanto os outros vivem

O ébrio se vomita

Enquanto os outros assistem

E o que era comida

Nas imundícies residem.

Poemicida
Enviado por Poemicida em 03/11/2022
Reeditado em 03/11/2022
Código do texto: T7641992
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