são minhas mulheres
das sete horas:
rebuscadas de pó e
exalando licor de fel,
que me
apavoram.
são as minhas mulheres
das sete horas que sentam
às bocas dos bares
e se perguntam -
bem no seu interior -:
o que estou fazendo aqui?
porquê todos meus sonhos
morreram,
e o que me torneia a vida
sempre me leva para o
o nada.
e fico ao léu
igual a Lua sem dono?