Insignificância
Aspiro a insignificância.
À que interessam os minutos de grandiosidade,
se neles, o estômago esfria,
a incerteza e a insegurança irrompem,
os olhos se afligem em busca de aprovação,
a boca sorve a saliva enquanto os lábios secam,
e, o tempo para, e, quando no palco cai a cortina,
o olhar desce ao chão e nesse instante vem o medo de ver nada?
Na insignificância,
Sou legítima,
Não importam meu legado e meu cabelo desalinhado,
Mantenho o olhar generoso e que desculpa,
E delicadezas para abraçar meus sentidos.
Existe uma verdade nisso tudo,
bom lembrar tais juras,
porque,
nessa verdade está a autonomia, a conclusão, o êxito.