Queria desenhar seu rosto
numa pedra amorfa e estilizada
para quando se for,
não fique só sua sombra,
mas o vivaz de coisa linda,
num afresco de medidas,
onde o amor brade,
e a paixão arde.
Fui de pouco.
Cansei ao largo.
Sei que tinge seu rosto
de brandura,
sei que nosso amor
entrou por uma porta
e saiu por outra.
Feneceu o brado
sem lanças de
ferir!
Mas um dia a tive com largura,
mas você fugiu com os ticianos
aqueles que raptam saudades
e deixam lembranças de dor.
Se assim foi. Assim mal será.
Adeus, pobre mulher,
de coração vigoroso.
De três anzóis e um cesto
de feixes de luz
para dar aos mais
saudosos:
Aquele que um dia enlaçou
um
grito,
por você,
por muito querer e
muito desejar!
Mas sem nada a festejar !