Sou pouco,
e ralo o bastante,
mas pra chegar perto
do meu sonho,
tenho o alarido
dos céus rasantes!

Sou pouco,
mas não sou travesso,
rodo o mundo de trastes,
a procura da gente dela,
que nasceu próximo a um
córrego,
e morreu no arremesso
do primeiro lago.

Tão fundo, que faz a alma,
construir sonhos
de arte.

Se me queres!
Queres assim:
dois prá cima,
veludo em calma,
flores esparsas,
mas toda guerreira!

Esgueira!
Deixa-me ser
seu próximo passo!

 

Mas na vida fica o notável:

tudo roda, tudo para.

 

 

José Kappel
Enviado por José Kappel em 09/10/2022
Reeditado em 08/11/2022
Código do texto: T7623532
Classificação de conteúdo: seguro