Paz da esperança
Vendo a paz da esperança,
Descobri que sou criança,
Mesmo sendo esbelto adulto.
Sou infante bem vivido,
Nesta vida, sou garrido,
Desprezando vão insulto.
Já passei dos trinta anos,
Não carrego desenganos,
Nem tampouco insana dor.
Mesmo ainda em juventude,
Já fiz tudo o que eu pude,
Pra não ter vil desamor.
Sou pessoa entendida,
Eu sofri muito na vida,
Dos meus tempos de criança.
Não carrego desavença,
Fica livre a minha crença,
Fica em paz, a esperança.